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  • Foto do escritorCasa de Ana

SIM, NÓS TEMOS BANANAS!

Disse o compositor Braguinha, em sua marchinha de carnaval.


E como temos...


A “QUERIDINHA DOS BRASILEIROS” é o tema da nossa campanha primavera/verão 2022 e 2023.



Fonte: acervo pessoal



Mas... porque Banana?


Bom, na verdade adjetivos é que não faltam para homenageá-la. Começamos pelo fato do Brasil ser o quarto maior produtor mundial de banana (atrás da Índia, China e Indonésia), dela ser a fruta mais consumida pelo brasileiro e o orgulho de Santa Catarina, 4º produtor nacional e com o Selo de Indicação Geográfica (IG) que atesta ser a banana mais doce do país certificado pelo INPI (Instituto Nacional de Propriedade Industrial).


Ela aparece do “Oiapoque ao Chuí” ou melhor, do Monte Caburaí ao Arroio Chuí o ano todo e é a “cara” do Brasil: divertida, saborosa, nutritiva, prática, versátil, obscena, popular, folclórica! Sem contar o importante papel social que o seu cultivo desempenha no país, na geração de emprego e renda.


A banana “caiu nas graças” dos brasileiros e se tornou quase que indispensável por aqui. Mas, você sabia que, originalmente, a fruta não é brasileira? Ah...agora “as bananas caíram do cacho!”


“Descasca esta”...

Ela é tão antiga que, na verdade, não se pode indicar com exatidão a sua origem. Atualmente, entende-se que a fruta possa ter sido descoberta no Sudeste Asiático aparecendo na mitologia grega e indiana e passando pela história do Oriente. Oficialmente “bananas” é um termo africano nativo da Guiné e o seu cultivo teria iniciado há mais de 10 mil ano atrás, sendo disseminadas por todos os continentes. Entre os séculos XV e XVI, mudas da fruta foram traduzidas para as Américas por portugueses e espanhóis.


Uma verdadeira “cidadã anciã do mundo” não acha? E que atualmente é cultivada em quase todas as regiões tropicais do planeta. Curioso é saber que a fruta é chamada de “banana” essencialmente no Brasil e que foi daqui que o seu nome se espalhou para o mundo. Vale entender que as variedades da fruta que hoje conhecemos como banana prata, ouro, maça, nanica, da terra são resultantes da domesticação e combinação de mutações de duas espécies: Musa acuminata e Musa balbisiana. Por isso, são identificadas como Musa sp.


E se eu te contar que nós também temos uma espécie nativa? Sim, senhor!

Em uma de suas viajem pela Amazônia Ana, arquiteta e proprietária da Casa de Ana artesanatos, se deparou com um cesto de frutos robustos colhidos por indígenas da região de São Gabriel da Cachoeira. Naquele instante, descobriu a Pacoba (tupi-guarani), a “banana” brasileira, nativa, sendo um fruto consumido pelos povos originários que habitavam e habitam a floresta amazônica.



Fonte: acervo pessoal



Em pensar que esta típica frutífera de clima tropical é um Ícone cultural brasileira, uma “Musa” de verdade! Não é de se admirar que há algum tempo sua cor, textura, formato e contornos ditam tendências na gastronomia, na moda e na arte popular brasileira. Quanto a esta última, cachos, pencas e corações são esculpidos em ferro e madeira pelas mãos de artistas populares mineiros e nordestinos, cerâmicas catarinenses recebem acabamento com cores e traços que reproduzem suas folhas e seus frutos, fibras do sertão e linhas de crochê ganham formas de bananas pelas mãos de artesãs da bahia e do distrito federal. Enquanto as fibras naturais do pseudocaule da bananeira são descascadas e secas para serem tramadas à mão e no tear se transformando em artesanato pelas “Musas” de Corupá, em Santa Catarina. Arte pura, original, tropical, brasileira!



Fonte: acervo pessoal



Esta “ativista” do nosso “bom humor”, que age contra o estresse e o cansaço, que combate a nossa “ressaca”, que cuida do nosso coração e que tem muita história pra contar foi quem nos inspirou para este verão!


Motivo para esta escolha é que não faltam, não é mesmo?

Esperamos por você com iguarias, histórias e objetos brasileiros para você “degustar”!



Bora fazer parte desta história?

Um abraço, equipe Casa de Ana

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